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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Por que ser um convurseiro?

É muito comum ver, nos clubes, nos bairros e nas escolas grupos de pessoas em que aparecem três classes: os famosos, os neutros e os mal-afamados. Para ser famoso, basta uma boa qualidade: habilidade nos esportes, riqueza, beleza, inteligência (desde que não se seja um nerd), uma boa compleição física, força ou, então, bons relacionamentos ("filho de", "amigo de", "protegido de" e até "namorando tal pessoa"). Do outro lado, os exageradamente feios, pobres, limitados intelectualmente, mal relacionados (o mesmo "amigo de", "filho de" etc., mas em outro contexto), ou, às vezes, basta o azar de um ou outro acontecimento ruim e rumoroso (como uma surra, um vexame ou coisa que o valha). Ser "chato" também é motivo para estar sob a mira de qualquer grupo.
Para ser chato, é preciso algum bom motivo: pessoas muito estudiosas e sem simpatia são hipótese corrente; monotemáticos, idem. Por fim, vale lembrar que um dos melhores conceitos do que seja um "chato": chato é aquela pessoa que tem mais interesse em você, do que você nele.
Um fato positivo, também, pode guindar alguém ao estrelato, mas, para as coisas boas, a memória humana é muito falha, de modo que, depois de algum tempo, será preciso "atualizar" algum motivo para estar no hall da fama.
Aqueles que não têm a sorte de estar no primeiro grupo nem o azar de estar no último são os neutros, aqueles que têm a vida mais tranqüila, livres das responsabilidades dos eleitos pela fama e das discriminações e perseguições aos mal-afamados.
É claro que as tais classes não são estanques, permitindo movimentação, conforme a vida vai andando. Pois bem, os representantes dos grupos da extremidade andam mais ou menos juntos: os famosos, por uma questão de elitização, e os mal-afamados, por falta de opção. Claro que todos possuem seus grupos menores, de pessoas com as quais há maior amizade e, necessariamente, mais compreensão e solidariedade mútuas.
No grupo dos mal-afamados, há sempre um núcleo de resistência às gozações dos famosos, quando, entre eles, aparece um ou outro infeliz que, não satisfeito por estar "bem", ainda faz questão de marcar sua suposta "superioridade". E, como se tem que imitar os famosos, o grupo dos mal-afamados costuma unir-se para uma certa proteção mútua.
Os filmes americanos sobre adolescentes, colégios etc. mostram razoavelmente estas divisões, embora as colocando de forma um pouco estereotipada, além de trazerem tais filmes seqüelas do american way of life, que é um modelo consideravelmente frívolo, conforme se vê, por exemplo, através das noções de winners e loosers; como se vencedores e perdedores fossem pessoas, e não situações.
A aprovação em concurso é interessante, pois coloca a pessoa no grupo dos bem resolvidos, dos que tiveram sucesso, dos que têm algum poder (maior ou menor, de acordo com o cargo, mas sempre considerável). Além disso, a aprovação também guinda o candidato ao estrelato. Num momento,

advogados públicos

No plano federal, a política de educação em direitos humanos é proposta pelo MEC e Ministério da Justiça. Nos estados foram criados comitês de educação em direitos humanos. Contudo, a efetivação das ações depende de envolvimento da OAB e dos advogados públicos.